NA HORA DO CONSERTO, É BOM SEPARAR PEÇAS E SERVIÇOS

Postado em 12/09/2012 - 13:04

Ocarro está quebrado e é preciso consertá-lo com urgência ou está na hora da manutenção do veículo. Nesses momentos, é bom contar com um reparador de confiança para efetuar o serviço de forma segura. Para garantir o melhor orçamento, seguem algumas recomendações da ANFAPE – Associação Nacional dos Fabricantes de Autopeças –, que atenta para medidas a serem tomadas no momento de fechar o negócio.

 

Para não cair em armadilhas, a Associação alerta sobre a importância de solicitar a separação dos custos dos serviços e das peças no orçamento. “De preferência, é melhor pedir para a oficina discriminar as marcas das peças”, diz Roberto Monteiro, diretor executivo da ANFAPE. Dessa forma, o consumidor poderá argumentar sobre alternativas que proporcionem um melhor custo-benefício.

 

É fato que escolher a marca ideal do retrovisor ou o para-choque de melhor qualidade não são tarefas fáceis para os consumidores, isso porque existe no mercado de reposição uma grande variedade de produtos para os mais diversos bolsos.

 

Essa é uma prática fácil de ser executada, pois os consumidores podem contar com o mercado de reposição independente de autopeças, que conta com empresas renomadas, oferecendo produtos de marca própria com garantia de qualidade e segurança. Elas disponibilizam peças a valores bem mais acessíveis do que os praticados nas concessionárias.

 

“Há muitos fabricantes independentes sérios, que atuam neste mercado há mais de 40 anos e seguem rigorosos padrões de excelência. Neste caso, o consumidor deve obter informações com o mecânico de confiança e fazer diretamente a compra consciente da peça de reposição, analisando custo e qualidade”, destaca Monteiro.

 

O executivo observa que, dessa forma, os consumidores ainda podem, inclusive, avaliar se o valor proposto pelo reparador para o determinado serviço é realmente válido e até mesmo negociar um bom desconto para a execução da mão-de-obra. Além disso, podem também ter a certeza da procedência das peças utilizadas no veículo.

 

“Para que esse processo seja possível e interessante para o consumidor, ele deve compreender as diferenças importantes das peças no momento da compra. As similares, por exemplo, são reconhecidas no mercado em que atuam, possuem a devida identificação de procedência, ou seja, a própria marca, a devida garantia. São aquelas produzidas pelas empresas independentes, encontradas nos varejos independentes, ou seja, nas lojas de autopeças”, comenta Monteiro.

 

Há, ainda, outros tipos de peças como as originais, produzidas pelos mesmos fornecedores das montadoras; as piratas, frutos de contrafação, isto é, com a utilização indevida de marcas alheias, que podem ser produto de roubo, furto e descaminho (quando entra no país sem o recolhimento de impostos) ou as usadas, que são demandadas de atividades de desmanche e, bem sabemos, uma quantidade substancial provém de furtos e roubos de veículos.

 

Monteiro explica que o mercado de reposição independente consegue, ainda, minimizar os problemas do desabastecimento, mas algumas montadoras como Fiat, Ford e Volkswagen querem impedir a livre concorrência no setor e, por consequência, gerar ainda mais transtornos. Ao final, os reféns dessa situação são os consumidores, que acabam lesados pela falta de peças no mercado. “Há pessoas que aguardam mais de dois meses pelo conserto do carro, que fica parado na oficina”, pontua.

 

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